Por que eu fico pensando tanto no que passou? Por que eu encaro certos fatos consumados como fatos mal resolvidos? Por que não abro meus braços para receber o novo?
Tenho a impressão de que a prisão ao passado faz com que o futuro promissor não venha e eu tenha somente o complemento do presente.
O apego ao passado é uma atitude bloqueadora do vindouro, do novo. O apego ao passado me torna desinteressante. As expectativas murcham.
É preciso, necessário, abraçar o presente, de modo que se dê as costas ao passado, para desse modo o futuro se sentir a vontade para chegar.
Em terra onde se planta milho,
tomate não vive com conforto. A gente sabe que colhemos o que foi plantado. Mas e quando nada é cultivado? Não há colheita, logicamente.
A vida é muito curta e o trabalho é árduo e longo para se deixar de plantar. A árvore que já frutificou quando não se renova deve dar lugar a outra. A vida é assim!
São as minhas certezas, as minhas dúvidas, os meus questionamentos... As suas impressões.
sábado, 7 de agosto de 2010
Carta ao conhecido
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