Relembrando a leitura mágica de "O Pequeno Príncipe", me veio uma frase do livro a mente: "Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas."
Eu, como capricorniano nato que sou, não sei dizer "Eu te amo" sem realmente estar sentindo isso e muito menos ainda me propor a cuidar de algo ou alguém e abandoná-lo no decorrer do caminho. Amar é o ato de cuidar; amor é cuidar e ser cuidado. Ainda não cheguei no estágio de deixar de amar alguém para o qual eu falei a frase célebre. Sou responsável sim, por todos aqueles que cativei e me deixei ser cativado.
O tempo muda os fatos, os encerra; afasta pessoas, mas o amor permanece. Porque o amor não necessita de visão e audição para existir, necessita apenas sentir de algum modo. Mesmo quando um relacionamento acaba, quando uma mudança de cidade acontece, quando um amigo morre, o amor não acaba.
Atitudes contrárias à época de quando o "Eu te amo" foi proferido só demonstram que o amor nunca existiu. Que foi um equívoco, que foi um sentimento forçado, que foi uma frase ilusionista.
Quem se sente responsável por àquele que cativou, pensa duas, três, quantas vezes for necessário antes de fazer algo que vá de contra o "Eu te amo" um dia proferido e jurado. Pensar no outro é amar ainda.
"One love - it's easy to believe in
One love - believe in you and me
Onee loveeeeeeeee
Onee loveeeeeeeee, it's oneee loveeee,
I'm here to tell you it's one love, oh
One loveeeee, said it's one loveeee
Sing with meee one loveee,
One love to be oh that's all we need
One love"
