sábado, 7 de agosto de 2010

Carta ao conhecido

Por que eu fico pensando tanto no que passou? Por que eu encaro certos fatos consumados como fatos mal resolvidos? Por que não abro meus braços para receber o novo?
Tenho a impressão de que a prisão ao passado faz com que o futuro promissor não venha e eu tenha somente o complemento do presente.
O apego ao passado é uma atitude bloqueadora do vindouro, do novo. O apego ao passado me torna desinteressante. As expectativas murcham.
É preciso, necessário, abraçar o presente, de modo que se dê as costas ao passado, para desse modo o futuro se sentir a vontade para chegar.
Em terra onde se planta milho,
tomate não vive com conforto. A gente sabe que colhemos o que foi plantado. Mas e quando nada é cultivado? Não há colheita, logicamente.
A vida é muito curta e o trabalho é árduo e longo para se deixar de plantar. A árvore que já frutificou quando não se renova deve dar lugar a outra. A vida é assim!

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