sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Análise de um romance

"Eu encontrei quando não quis
Mais procurar o meu amor

E quanto levou foi pr'eu merecer
Antes um mês e eu já não sei

E até quem me vê lendo o jornal
Na fila do pão, sabe que eu te encontrei
E ninguém dirá que é tarde demais
Que é tão diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe, pequena

Ah vai!
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
Afim de te acompanhar
E se o caso for de ir à praia eu levo essa casa numa sacola"


Acima, um trecho da música Último romance, composta por Rodrigo Amarante (Los Hermamos).

Analisarei os versos acima, com base em um romance que eu vivi.

Eu, aos 19 anos, já havia desistido de encontrar um amor, de encontrar àquela pessoa que seria o par ideal: carinhosa, romântica, companheira, bonita, inteligente, batalhadora... Mas eis que da internet vem para os meus braços um mega presente. Caraaaa, era a pessoa que eu achei que só existia nas fábulas que li quando criança. Depois de uma certa resistência em acreditar que tudo aquilo era real, eu me entreguei a esse amor. Por que eu sei que é amor, Titãs? Porque eu me entreguei de corpo e alma e até hoje tenho os mesmos sentimentos e bons desejos por essa pessoa!

O nosso relacionamento era lindo, até quem me via lendo o jornal na fila do pão sabia que eu havia encontrado o meu amor, que era assim tão diferente, e ainda chegamos a colocar nossa casa numa sacola e ir a praia! Foi um fim de semana em que o sol brilhou como nunca, e a lua parecia estar rodeada de estrelas de brilho indescritível (clichê). Mas isso é o amor não é? Indescritível! É você querer descrever, falar sobre e não conseguir, é simplesmente acompanhar a pessoa amada na alegria e principalmente no sufoco.

Ahhh, o amor! "Sopro, apnéia, falta de ar!" Vontade de gritar, EU TE AMO! De provar que ama mais que todo mundo.

Para esclarecer e matar a curiosidade, o meu relacionamento acabou porque o amor não estava mais presente nos dois corações, mas o amor continua a existir em outro modo de compatiblidade talvez, porque este sentimento não está submetido nem ao tempo nem a coisa alguma.


Link do vídeo Último romance no meu orkut: http://www.orkut.com.br/Main#FavoriteVideos?uid=10447345819694481436

5 comentários:

  1. Extremamente emocionante este post. Só acho que aos 19 anos é muito cedo para alguém desistir de encontrar um amor. Na verdade, nunca deve-se desistir de amar. Lembre-se do que eu sempre digo: às vezes pensamos que perdemos, mas na verdade estamos ganhando. Na prática, pode ser difícil a aplicação, mas teorizar interiormente já é um grande avanço. Sucesso na vida, Uol. Vc vai dominar o mundo. Aliás, o mundo só não; a Bahia. Abraços.

    ResponderExcluir
  2. Boas reflexões Ulisses...!
    Não desista do amor... ele é lindo... nos faz viver, nos inspira, nos faz qm somos!!!

    Beijoks

    ResponderExcluir
  3. Ai ai...
    Forte esse post viu?
    Balancei aqui e confesso que fiquei sensibilizado e olha que eu já conheço essa história.
    Enfim... Não desista, você sabe quem vai encontrar um outro amor parecido ou melhor que este. Fé!

    :)

    ResponderExcluir
  4. La Belle Époque! hasuahushus

    Nessa idade, todos temos algo assim... mas com o passar dos anos, as coisas nunca saum demais e às vezes parecem banais, pra nos surpreender. Por isso q guardamos esta época em nós!
    abraço e parabéns!

    ResponderExcluir