terça-feira, 27 de julho de 2010

Oportunidades perdidas

Em momentos de carência (ou não) fico lamentando porque deixei pessoas maravilhosas passarem por minha vida, sendo que poderiam estar presentes ainda. E tudo por culpa do amor ou da falta dele. A falta do amor-próprio e o amor por quem não o merecia.
Toda as vezes que abri mão dessas "oportunidades", foi consciente de que era o melhor para a pessoa, pois eu não tinha condições de ofertar aquilo que merecia, devido ao meu sentimento ser navegante de um outro mar.
Eu via um mar repleto de peixes, diversidade marinha e de água cristalina, mas não era assim em sua totalidade. Na verdade, a maior parte era turva. Por muito tempo eu usei um transatlântico para navegar neste mar, devido a potência e blindagem da embarcação eu não percebi o local inóspito no qual eu navegava.
Hoje eu vejo que realmente foi melhor ter dispensado as oportunidades. Elas não merecem momentos, merecem um vida inteira. Não precisam de migalhas, se alimentam de banquetes. Concedo-lhes a minha amizade, assim posso ser mais benéfico.
Quanto a minha navegação, não se preocupem, hoje navego em águas tranquilas, quando avisto um mar que não é límpido, desvio a rota. Assim, vou de canoa, bote ou submarino de guerra, a proteção vem do coração cansado de naufragar.

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